53. Virgem Mãe Divina


Oh! Virgem Mãe Divina
Eu peço um conforto seu
Com Vós, com Vós, com Vós
Com Deus

Meu Divino Pai Eterno
Eu peço um conforto Seu
Com Vós, com Vós
Sou filho Seu

Jesus Cristo Redentor
Eu peço um conforto Seu
Com Vós, com Vós
O ensino Seu.

 

Este hino é uma oração (rogo) por conforto físico, emocional, mental e espiritual à Virgem Mãe Divina, ao Divino Pai Eterno e a Jesus Cristo Redentor.

Cada parte da Tríade aí estabelecida assume uma qualidade diferenciada, que se somam: a Virgem Mãe é a mediadora; e Jesus Cristo o Mestre-Ensinador de que somos filhos de Deus, pois “a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”.[203]

Qualquer palavra proferida com compreensão clara e concentração profunda tem valor materializante. “Tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e recebereis”[204]. A repetição oral ou silenciosa de palavras tem eficácia psicoterápica comprovada em tratamentos de cura.[205] 

A potencialidade infinita do som deriva do Verbo Criador, Om, o poder cósmico vibratório por trás de toda a energia atômica. O segredo reside em introduzir um “crescendo” na freqüência vibratória da mente.

Os poderes do som e da voz humana reverberam em todo o universo, e tem três manifestações: criação, preservação e destruição. Sempre que uma pessoa pronuncia uma palavra, aciona uma das três qualidades de Om. Esta lei se encontra por trás do mandamento que, em todas as Escrituras, diz que a pessoa deve falar a verdade.

Repetir uma oração como uma prática de atenção é meditativo. É também um exercício de humildade. “Um homem que não se inclina perante coisa alguma jamais pode suportar a carga de si mesmo”.[206]

A prática de orações diárias, mesmo em momentos de pouca fé, tem efeitos curativos do estresse, de ansiedades e também tem resultados relaxantes.

Notas:
[203] João 1:12.
[204] Marcos 11:24; “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” Lucas 11:13.
[205]
YOGANANDA, Paramahansa.
Autobiografia de um Yogue.
[206] Dostoievsky, apud YOGANANDA, Paramahansa. Autobiografia de um Yogue; p. 153.

 


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